quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

# 20 Luzes de natal

Estava no seu próprio Paraíso. Ela não sentia nada alem da estabilidade entra confortável e uma boa noite de sono. O começo de um dia fresco com o sol, ou o começo de um dia frio aponto da minha respiração ficar visível...


Era naquele mesmo vilarejo nas montanhas cuja Cavaleira havia passado uma temporada. Porem ela havia sido convocada para uma reunião não nas montanhas, mas na cidade.

Vestiu suas melhores roupas simples. Soltou seu cabelo como uma comum. Pintou seu rosto de forma suave e natural. E colocava acessórios feitos com pequenas pedras coloridas não muito chamativas,e um sorriso meio torto e envergonhado.

Estava pronta.

Naquela reunião, ela se sentia desconfortável. Apesar de se esforçar para ser o máximo comum ali, ela estava em destaque.

Pois todos ali vinham de uma linhagem.

Cabelos claros, Loiros. Não conseguia se misturar com isso, pois seus cabelos apesar de imitarem um nascer do sol, ainda trazia a escuridão em seus fios.

Seus olhos eram claros, cor de água ou das folhas na primavera. Azuis e Verdes. A própria invejava esses olhos, apesar de saber que olhos tão lindos significava que não eram bem pigmentados e sendo assim são muito frágeis a luz e seus reflexos são mais lentos.

A única coisa que havia em comum entre eles eram sua pele clara. 

Suspirava, não estava com animo, então foi conversar com a noite. Ouvir seu canto de hoje e suas fascinantes estrelas.

O lugar ande estava, parecia haver mais de uma reunião acontecendo naquele meio, pois por onde andava havia pessoas, e os olhos daquelas pessoas se demoravam na Cavaleira ate ela sair do campo de visão.

Finalmente chegando fora seus olhos foram cegados por uma luz forte, seus olhos se acostumaram com a luz desconhecida e assim ela viu.

A árvore de pedra a qual estava, possuía pequenas e brilhantes luzes coloridas ao redor dos andares e janelas.

- Como uma árvore de natal.

Admirando aquelas árvores gigantes totalmente iluminadas, a canção daquela noite era triste, a cada nota os olhos da Cavaleira se enxiam d'água, mas não ao ponto de transbordar, apenas se enxiam d'água.

Passado o tempo, era a hora de voltar para reunião, se tivesse sorte já teria dado a hora de ir.

Errado.

A reunião parecia estar mais no auge do que nunca.

Outro suspiro.

Fugiu para o primeiro comodo que via, que no caso era o toalete. Sua própria figura se encarou no espelho, e a Cavaleira pálida de cabelos com tons negros e claros como o nascer do sol tinha embaixo dos olhos um brilho.

A figura ficou maior conforme ela se aproximava do espelho e assim examinou o brilho.

Era como uma trilha de pequenas lágrimas brilhantes, seus olhos já brilhavam mais com as poucos lágrimas que haviam voltado ao seus olhos por causa da claridade do toalete.

Tudo indicava que ela andava chorando, mas seu rosto não era afetado por nenhuma tristeza para desmanchar sua máscara hoje.

Tentou inutilmente limpar as lágrimas brilhantes dos olhos e das maçãs do rosto. Inútil.Inútil novamente, e outra vez inútil.

Suspirou, que noite longa, se retirava daquele comodo, novamente olhares se concentraram nela. Sua pequenas lágrimas brilhantes atraíram olharem, principalmente com ela saindo do toalete.

Se dirigiu ate a varanda e admirou outras árvores de natal de uma visão melhor e bem mais ampla. Naquele lugar ela se sentia uma decoração da árvore.

Riu e procurou achar uma a qual ela se encaixasse.

"- Como um anjo..."

Palavras meio duras se encaixavam na canção desta noite, sorriu sozinha e pela primeira vez, a Cavaleira derramou lágrimas de anjo, pois estava em cima de uma das árvores de natal.

Embora ela não tivesse notado, ela estava sendo iluminada as lágrimas brilhantes em seus olhos, a faziam brilhar e ser uma das luzes que piscavam incansavelmente em um dos altos galhos daquela árvore.

A Cavaleira com lágrimas de anjo começava a olhar outras árvores brilharem, tentando competir o brilho com outras árvores para iluminar aquela noite fria e com uma mare de nuvens.

- Anjo...Huh...

No vento fresco ela notou uma movimentação lá embaixo. Bem lá em baixo, ela notou um ratinho correr com um pedaço de queijo para a sua toca. Ela sorriu, voltou seus olhar para o local lá embaixo e procurou pelo queijo.

Havia achado aonde estava o queijo, e daquele momento aquele fofo ratinho de preto chamou a atenção da Cavaleira. Por algum tempo ela esperava olhando para beijo, para vê-lo novamente. Ver ele pegando o queijo e correr para a toca. Mas diferente das três primeiras vezes, nas outras fazes ele não voltou...

Sem ele voltar, se retirou da varanda pronta para enfim ir... Mas havia mais o que acontecer naquela noite, ela sentia isso.







segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

# 19 O Anjo das Trevas

Sei que quando você se foi, ate aqueles que te odiavam choraram a sua morte...
Você foi alguém muito mais que respeitável e admirável, foi um verdadeiro anjo das trevas.

Sentirei sua falta, mesmo sabendo que todo o dia quando acordar, vou fingir ser você, vestirei sua máscara e assumirei sua voz para um dia tentar te alcançar, vou roubar seu nome e sua reputação, para que você nunca morra e assim não desapareça com o tempo...

Mesmo sabendo que você já se foi, todos ainda acreditam na fútil ilusão de que “eu” sou “você”, pois ninguém desejou que você realmente fosse, “você” era as “trevas”, “trevas” necessárias para esse cidade aonde parece que o dia nunca nasce...

O tempo é cruel, e estava fazendo seu serviço, você iria ir um dia, antes ou junto com todos nós... era isso o que pensávamos, nunca esperei que você fosse tão cedo, pelo menos, não dessa maneira... Apesar de ser a sua cara.

Você não pode receber... e o lugar aonde mais ficou foi na escuridão, então foi a ela que deixo essa rosa, na esperança que de alguma forma ela chegue ate você.

E com tristeza eu visito aquela mesma lapide que você visitava, e agora eu vou lá para ver um nome novo escrito, o seu nome. Seu nome ainda esta novo, enquanto o de seus pais... O tempo faz o favor de apagar para você não ter dor.

Agora a dor é minha e dos outros, e o tempo terá que apagar seu nome rápido, mesmo que eu seja incapaz de te esquecer. Porque sinto que você ainda vai me saltar, como em tantas outras vezes, vai vir com suas asas negras e voar pela cidade, para cuidar do sonhos dos outros... Inclusive do meu.




quinta-feira, 24 de novembro de 2011

# 18 Parabéns pra você.

“Hoje é seu dia especial, ninguém pode lhe dizer o contrario, meus sinceros parabéns para você, que tudo de bom aconteça a você, que consiga tudo o que sempre quis e tenha muito sucesso e seja muito feliz.”

Você me manda essa mensagem, e vários outros copiam o mesmo sentimento e as mesmas palavras. E tudo que consigo sentir de tudo isso é...

Nada.

“Hoje é seu dia especial, ninguém pode lhe dizer o contrario”, não... hoje não é meu dia, eu apenas aluguei ele por algumas horas para que poucos se lembrem que nesse dia, nesse mesmo mês e alguns anos atrás, foi o dia em que eu nasci...

“Meus sinceros parabéns para você”, seu parabéns não é sincero, eu não sinto algo realmente verdadeiro em suas palavras apesar de tudo...

“Que tudo de bom aconteça a você”, você me deseja sorte, em um mundo caótico e coberto de caos e desordem, aonde a sorte é uma coisa rara a se achar. Não é desejando para outra que a sorte vira, e não é querendo ela que a mesma vai me encontrar...

“Que consiga tudo o que sempre quis e tenha muito sucesso...”, aqui você apenas diz para eu ser forte, você não vai me ajudar, por isso nessa pequena frase, você pede para que eu seja forte, para que sozinha eu consiga tudo o que sempre quis, porque sei que ninguém vai me ajudar nisso... e você também.

“ E seja muito feliz...”, desejar a felicidade é subjetiva. Sua felicidade pode mudar, assim como a minha pode ser a mesma para sempre. Mas na verdade o que é ser feliz?

Na minha opinião, a felicidade e momentânea, ela se da a curtos espaços em meu tempo, como em um abraço, um beijo, em um jogo... A minha felicidade é poder sorrir de verdade e rir sem ter algo doloroso no peito.

A minha felicidade é fora de casa, fora da minha família, pois lá eu tenho que usar uma máscara que me sufoca, apesar de me acostumar, eu odeio essa máscara. Lá fora, era como se eu ainda sentisse a máscara, mas eu conseguia respirar então eu poderia fazer coisas sem a máscara me atrapalhar...

Como colar seus lábios nos meus, sussurrar em seu ouvido e ver você ficando arrepiado, segurar na sua mão sem perder o ar, poder ver a bela paisagem com eles e com você e poder exibir meu sorriso sem outro desenhado na minha frente.

Minha felicidade... eu não procuro mais, pois a uma pequena felicidade em ficar trancada em casa, minha pequena felicidade é ouvir as vozes que eu adoro e deixar elas me fazerem rir com coisas bestas.

As vezes elas não falam, mas eu consigo sentir, ao menos com os donos dessas vozes, eu sinto que eles não esqueceriam... Como aqueles esqueceram e fizeram ser o que sou... Mesmo que eu seja apenas um...



Não sinto sentimentos em você, não vejo mais a vida que você tinha, seus olhos apesar de caírem lágrimas, estão frios e sem brilho. Seu cabelo novo cheio de vida e belo como sempre, voa com o vento sem vontade nenhuma. Sua pele clara, não expressa mais sorrisos além de sua palidez natural...

Ainda sinto a nobreza em sua presença, você ainda é da realeza e é querida por alguns. Sua beleza ainda é rara apesar de simples... Mesmo que você não ligar mais... Eu te amo.

Mesmo que você agora seja apenas um...

“Coração eternamente congelado...”


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

# 17 Floresta de Pedra.

Não havia Terra, não havia Amor, apenas havia a perfeição de Pedra e ar ruim.

Robôs mandam nesse lugar, a qual batizei de Floresta de Pedra, aonde não importa aonde eu fosse sempre que olhava para cima, em vez de ver o céu, eu via prédio enormes, sem fim, sujando a paisagem com sua cor cinza sem graça.

Não sabia o que era estrelas, já não via o sol nascer ou se por há muito tempo, já não acreditava que pudesse existir um lugar aonde não havia prédios.

Era o lugar mais feio da Terra essa Floresta de Pedra a qual eu nasci, mas diferente deles, eu não nasci como um robô. Mas estou prestes a me tornar um robô sem ser de ferro.

Porém hoje eu vi um raio que me cegou, algo que me encantou em menos de 2 segundos, uma breve visão, mas uma das mais lindas que eu já vi na Floresta de Pedra.

Sim era o Sol, o Sol nasceu e sorriu para mim em seu primeiro folego da manha. Aquela luz tão fraca e tão tênue parecia que iria sumir a qualquer momento por um dos ventos frios da Floresta.

Mas antes de seu calor sumir, sua visão me foge dos olhos por um dos prédios que eu detestava.

Não teria mais como ver, havia entrado na Floresta...

E aquele ar começou, os robôs não eram afetados, eles não respiram como eu. Então novamente eu desmaiei na entrada da Floresta. Mas eu queria ver... Aquele Sol sorrir pra mim…. Mais uma vez.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

# 16 Canção.



De uma canção distante, cantada por uma boca com uma voz comum...Que logo virou uma pequena e estranha história na qual as crianças aplaudiam.

A muito muito tempo, havia uma jovem princesinha, doce e bela ela cantava e trazia alegria por onde passava, seu irmão era tão semelhante a ela. Era uma herdeira perfeita.

Mas conforme o tempo foi passando, a princesinha foi mudando. A cada dia ela ficava mais velha e mais sabia, e a pequena princesa das águas discutiu com a rainha, seus conceitos não batiam mais, e agora ela era quase uma mulher independente.

Varias lutas entre as duas aconteceram e então ela abdicou de seu trono.

Farta decidiu fazer justiça com as próprias mãos, deu adeus ao Reino dos Mares, pois ali jamais voltaria da mesma forma que viveu, apenas agora seria uma Cavaleira, e nunca mais uma princesa...

Mesmos assim ela ainda carrega um símbolo se sua nobreza, um símbolo de sua coroa em seu pescoço.

Uma espada de um reino distante e sagrado, um escudo que dificilmente usava, e assim a Cavaleira começou sua aventura.
Por diverso lugares e reinos ela viajou, ate chegar em um lugar, aonde ela conheceu um inimigo que ela não podia derrotar.

Ele ameaçava inocentes, esmagava os oprimidos, destruía a inocência e a pureza.  

Diversas lutas, missões e aventuras a deixaram disposta a lutar que ele... E ele se chamava Destino.

E ela por fim conheceu alguém que ela não podia derrotar.

Humilhada e muito ferida, o Destino poupou sua vida dizendo as seguintes palavras.

“- Você é uma peça valiosa, com potencial e divertida, vou te deixar viver na esperança que faça o que tem que fazer”.

Um sorriso tomou o rosto do Destino enquanto a Cavaleira aos poucos perdia a consciência amaldiçoando ele baixinho.

- Mal...dito.

Derrotada de tal forma, a Cavaleira decidiu largar a espada e seu escudo, passou a vestir roupas comuns e se misturar no povo.

Com essa decisão muito tempo se passou, ela continua sua viagem, mais agora como uma moça comum.

Tomava chá todas as tardes, apesar de detestar chá, colhia flores e sorria para os rapazes, ela vivia apesar de detestar esse tipo de vida...

Ao longo de sua viagem ela ouviu falar, que ele havia tomado conta de um Reino por definitivo, e que queria sacrificar todas as donzelas dali.

Cheia de raiva e fúria a Cavaleiro rumou para lá, mesmo sabendo que ali a morte lhe esperaria.

Ao chegar ao lugar deserto, ela ouviu a voz dele gritar alto que a estaria esperando na praça ás 15h caso ela não viesse á princesa desse lugar teria a cabeça cortada no mesmo horário.

Ela apenas sorriu, e assim voltou para pegar sua espada e seu escudo para se preparar.

Há muito muito tempo, havia uma pequena princesinha, que ao crescer se tornou uma Cavaleira com ainda seu titulo de nobreza, e depois de uma derrota do Destino virou uma moça comum.

Mas quando alguém precisava de ajuda, ela sempre usava sua espada para o bem... e deixava de ser aquela moça comum.

Quando a hora finalmente chegou, ela caminhava com sua espada em mão apontada para ele enquanto uma doce princesinha de cabelos dourados chorava de medo por sua vida.

Ao encara-lo ela apenas sorriu enquanto avançava destemida ela ouviu o som da torre do relógio tocar ás 15h.

- Ah, esta na hora do chá...

sábado, 22 de outubro de 2011

# 15 Hate You

 Um dia após o outro, e assim iriamos vivendo, somente eu e você.

Eu te odiava, odiava o jeito que pulsava, suas batidas lentas e vagarosas, sua cor vermelha, seu jeito saudades e travesso, e seu jeito de me controlar.

Eu estava pronta novamente, o elmo invisível estava colocado sobre minha mascara de gente, um sorriso irônico tomando conta dos lábios, as balas não me atingiam.

Apenas ria da tola que mirava uma arma para mim e atirava desesperada por me atingir.

Era isso, eu estava ganhando!!

Até que você tinha que se intrometer e entrar na frente!

As balas atravessaram você, e assim você arrancou meu elmo, tentou, mais minha mascara de gente permaneceu em meu rosto.

- Droga…
Era isso, eu estava vulnerável novamente, somente minha mascara não era palio para aquelas balas feitas de rancor e ódio.

O sorriso trocou de rosto e foi para o rosto dela, agora ela podia me acertar, e dessa vez ou eu seria ferida ou eu desviaria perfeitamente como daquela vez.

Sentia você sorrir pra mim enquanto estava no chão ensanguentado, como eu te odiava por fazer o que sempre faz. Sempre entrar na frente e me atrapalhar.

- Será que não pode ficar quieto um segundo e me deixar!!

Chutei o infeliz enquanto uma bala raspava meu braço, a mira dela nunca fora melhor que a minha, mais sem minha proteção tinha que fazer como daquela vez.

Mais não faria, o ódio fervia pelo sangue, os olhos se tronaram vermelhos, e uma exibição dos dentes, longe de ser um sorriso. E então o movimento suicida...

Bang Bang Bang!!

Uma no braço, outra na parede e a ultima na mão.

Ela estava no chão, o movimento foi rápido, a dor por outro lado não. A arma em minha mão com uma bala. Ela olhava para mim pasma e eu a olhava com uma fúria desumana.

- Eu te odeio!!

Virei para ele ainda jogado no chão, apontei a arma e disparei. Virei e apontei a arma para ela e fiz a contagem mental.

Duas no braço, uma na mão, outra na parede, uma nele... e a ultima é...

- Pra você!!

BANG!!

Sangue, era tudo o que via e a única coisa que a acalmava, mais dessa vez foi errado. A cor a deixava com mais fúria, a cor dele, vermelho.

Joguei a arma fora e notou as balas por fim incomodarem o movimento dos músculos.
- Que merda viu...

Segurou e pressionou para o sangue parar de escorrer, uma anêmica perder sangue é como querer morrer!!

Não adiantou, ele se levantou e a seguiu, ainda a atrapalharia muito, nunca conseguiu mata-lo por diversas vezes que tentou. Como o odiava.

- I Hate You!!

Estranhamente, ele gostava de outras três palavras.

“- I Love You...”

- Tsc...

Não importa o quanto eu te mate, o quanto eu tento te mandar embora, você continua a me seguir, não importa por onde vá, continuando essa batida que me irrita e me faz querer mata-lo mais vezes...

Como eu te ódio, e estou cansada de odiá-lo tanto... Não me mande flores, não entregue chocolates, não escreva poemas, não me faça sentir...


# 14 Doença

Bocejava, não via o lugar por onde andava, mais sabia que o lugar lhe era familiar. O rosto estava muito quente, sua cabeça estava muito leve mais seu corpo parecia pesar uma tonelada.

- Merda... To doente.

Suspirou meio infeliz, odiava ficar doente. Pessoas doentes são uma droga.

Tosse, espirros, febre, dor de garganta... Uma gripe comum, nada de muito alarme, mais ainda sim era um saco ficar doente, e pelo que ela podia deduzir iria ficar boa em 2 semanas...

- 2 SEMANAS!!

Droga.

Rumou então para o banho, quem sabe ficaria melhor, depois se medicaria, e por fim iria dormir.

sábado, 15 de outubro de 2011

# 13 Brilho da Noite.





A cavaleira não conseguia dormir, jogou um pouco com as crianças e por fim a dona da casa as mandou dormir. Algo chamou a atenção da cavaleira.

Luz lá fora.

Mais como assim? Estava de noite, quando olhou para fora, lá continuava escuro mais quando desviou o olhar o céu brilho novamente, se aproximou da janela e a abriu, sentiu o vento frio, algumas gotículas de água e a umidade bater em seu rosto.

- Chuva...

Mantinha seus olhos acima do céu, a água da chuva não a molhava, pois havia uma pequena varanda acima da janela que havia aberto, e ela estava no lado oeste da casa, a chuva e o vento batiam leste.

- Tudo esta perfeito... Para ver o show de luzes naturais.

O barulho a própria natureza fornecia, assim como as luzes e o próprio palco.

Relâmpagos fortes e rápidos cortavam o céu a cada segundo, iluminando todo o vilarejo das montanhas, inclusive as florestas mais abaixo.

- Entre raios e trovões nosso sonho afundou...

Sim, ela tinha recebido a noticia, logo voltaria para seu reino, seria no começo do dia seguinte. Uma tristeza abateu o coração da cavaleira, não queria sair de seu pequeno Paraíso para voltar para aquele Hospício.

A Dona da casa havia falado com a rainha que na verdade era para ela ter ido hoje, mais que houve imprevistos por causa da chuva, e isso trouxe raiva a rainha, pois ela queria a cavaleira em seu reino para fazer as tarefas.

Na hora que recebeu a noticia seu sorriso havia se perdido, imaginando o que receberia se voltasse... quando voltasse.

A Dona da casa tinha falado umas poucas e boas para a rainha, havia dito a Dona da casa. Mais por alguma razão ela não acreditou bem, sabia o que iria acontecer quando voltasse, e por mais que quisesse deixar de lado o seu coração, ela não conseguia.
- Não... consigo? 

Se havia de voltar, voltaria pronta pelo menos, a rainha tirou sua armadura para não ter proteção contra ela, e lhe tirou a espada para não poder ataca-la também...

Mas mal sabia ela que a cavaleira poderia atacar com novas armas.

- Tudo isso um dia acaba, pra de novo começar... Somos moldados a ferro e fogo.

Sentiu um pequeno sorriso brotar de seus lábios enquanto alguns raios cismavam de iluminar esse ato.

Sabia que ela agora “ofereceria” a ajuda da cavaleira, mais ela tinha escolha, sabia das consequências. Mais nessa Terra da Liberdade e dos Belos Horizontes ela viu, que ela ainda tinha direitos e armas contra a rainha. Mesmo que fosse moldada a fazer isso, moldada a ferro e fogo, mesmo que tudo isso se repita, dia após dia.

- Eu vou lutar, e novamente... Lutarei por mim. E eu não perco uma batalha.

Se tivesse que bater de frente, bateria. Ela não desviaria mais ou fingiria não ver quando a batia a derrubava. A rainha era falsa com ela, nunca mostrava seu verdadeiro eu, e ela era sua mãe!!

- Bom, dois podem jogar esse jogo.

Fechou os olhos, e ela sentiu como se uma mascara fosse colocada em seu rosto, como um elmo. Escondendo quem era e a protegendo disso, amanha estaria preparada.

- Let’s Do It!! Love is a Danger Zone!! And I’m a Live!!

Seu sorriso aumentou, e ainda olhava para o céu, agora com vontade de lutar... mais espera...

21:55!!

Porra tinha que estar com sono!! E estava... ate antes de estar entretida com o show de luzes naturais e por se animar.

- Porra!! Agora vou demorar mais para dormir...

Rumou para a cama. Fim da noite. 

# 12 Eu, ela e nosso exercito.



A senhorita do chá estava de volta, e a cavaleira ficou espantada por ver ela naquelas roupas. Onde estava o babado? Onde estava o rosa?

Ela estava vestindo diferente mais não era o diferente muito... Ah esquece.

A cavaleira ficou olhando, a senhorita do chá estava loira, com longos e delicados cachos, e um broche de rosa. Ainda era a senhorita dos chás, mais ela apareceu com uma roupa de... Exercito?

- Pronta para um missão?

Ah... droga.

E assim eu fui convocada para ser General em um determinado exercito. Não íamos lutar pois não estávamos em guerra, mais ela me arrastou e me nomeou com algo maneira apenas para uma coisa...

- PROXIMO!!

Um soldado qualquer se aproxima da cavaleira.

- Nome.

Fala ela sem olhar para o soldado. Ele respondia e ela brevemente anotava.

- Idade.

...

- País.

...

- Obrigada, pegue isso e se dirija ao pelotão.

Dividir soldados e manda-los para devido pelotões do mesmo país, pois parece que haveria uma guerra breve então os países pagaram a ela para treina-los, separa-los e voltarem com uma... estratégia?

Não havia entendido direito, a cavaleira apenas sabia que estava ganhando bem, e que a senhorita do chá iria lhe dever uma. A cavaleira era uma das únicas pessoas para a qual a senhorita do chá conhecia que era corajosa, destemida e não tinha medo de lutar.

Demoraram uma semana inteira sendo apenas as duas, mais o trabalho foi feito, e o pagamento foi realizado.

- Separados: Africanos, 6 pelotões com 6 unidades cada.

- Alemães, 12 pelotões com 6 unidades cada.

- Brasileiros malditos...

A cavaleira riu, os brasileiros foram os que deram mais trabalho, pessoas mal educadas, mal cheirosas, teimosas, palhaços, baderneiros e indisciplinados.

- Quantos?

-...

- Arr... Ok, Brasileiros, 24 pelotões com 6 unidades cada. Viu nem foi difícil demais relatar.

Riu devolvendo a pasta para ela retomar a leitura.

- Americanos, 36 pelotões com 6 unidades. Ótimo trabalho.

Somente depois ela contou a cavaleira, mais aquela flor que havia em um dos seus cachos era na verdade o que a nomeava General, pois aquela joia amarela. O Topázio Sollum. Era uma pedra extremamente rara e que somente altos Escalões dos.... poderiam ter essa pedra.

Mais aquela pedra era por “etapas” iria mudar de cor compulsivamente conforme ia sendo promovido. Pois aquela pedra era uma pedra magica, e o alto Escalão do... infelizmente não poderá ser citado pois a pedra da cavaleira ainda é de cor neutra, a magia ainda não foi ativada, praticamente uma novata.

A cavaleira se lembrou de como ganhou essa Ametista que agora estava em sua mão direita. Sua mão de bater...

“- A Ametista Holy? Tem certeza que pretende me dar uma joia magica tão rara ate mesmo no mundo magico?

- Tenho que dar, pois agora você é uma General, eu a recomendei e a nomeei, apesar de ganhar uma pedra primaria tem mais experiência nesse mundo que vários Coronéis e Generais.

- Mas...

- Nada disso. Vou lhe contar um segredo. Assim que você viu minha pedra se hipnotizou por ela. Você é como a Topázio Sollum, nasceu para ela e seus poderes, mais a Ametista Holy também faz parte de seu ser. Vai se dar bem com ela ate ela virar outra pedra, mais lembre-se os poderes de uma nunca desaparecem mesmo ganhando outra...

- Agora derrame seu sangue sobre a pedra por algum tempo, ate ela brilhar e lhe aceitar, caso ela não brilhe vai morrer de hemorragia, mais assim que ela sente a primeira gota de sangue sua, o processo não pode parar, mesmo que você tenha mudado de ideia.

- Que coisa mais mórbida...

- Sua cara.

- Arr...

- Derrame, e deixe a sua essência em seu sangue...

- Ela vai se alimentar da essência em seu sangue, assim que ele tocar na pedra a cor mudara, por isso nunca deixe em um ferimento aberto.

Dito e feito.Sangue não assustava a cavaleira, assim cortou a mão e deixou seu sangue escorrer, deixou ele escorrer por alguns minutos ate sua pele começar a parecer ficar mais branca, e a cor de seus sangue antes vermelho começou a ficar roxo ate ficar preto, e por fim após alguns longos minutos a pedra despertou e começou a brilhar.

- Parabéns portadora da Ametista Holy. Bem vinda ao Escalão do... ”

- Pare de viajar! Ainda temos que acabar aqui.

A senhorita dos chás falou, despertando a cavaleira de um breve flashback. Suspirou ela estava cansada, e agora estava anêmica.

- Muito bem. Vamos acabar logo com isso, quero ir comer...
Sorriu e então continuou a ajudar à senhorita dos chás para acabarem logo.

# 11 ... Flashback or Dejavu?



“ - Vilarejo das montanhas... Por duas semanas? Fazer o que mesmo?

A cavaleira era sempre designada para missões estranhas e muitas vezes muito demoradas, a rainha parecia fazer isso de proposito apesar de que a cavaleira poder escolher suas missões e na maioria das vezes ela ajudava os outros.

- Hm... Vamos então.

Com total animo zero, a cavaleira foi para o vilarejo das montanhas para tomar conta de duas crianças enquanto seus pais estavam fora o resto do dia e só voltavam de noite.

- O QUE?! FICAR DE BABÁ? CÊ SÓ PODE ESTAR ME ZOANDO.

Que tipo de exemplo ela daria para duas crianças? Ela era uma princesa rebelde que veste armadura e usa uma espada. Que belo exemplo...

Mais claro...

Duas semanas, dia após dia a cavaleira preparava a comida dos menores, obrigada eles a comerem, ia com eles pelas montanhas ate o vilarejo para brincarem com os colegas pela primeira semana. Pois na segundo os meninos haviam de ir a escola.

Certa vez a cavaleira pensou que daria uma mãe... sei la estranha não? Tão nova e com sentimentos tão confusos e emocional instável, ela cuidando de crianças e acalmando elas.

Nos finais de semana quando os pais não saiam, eles iam andar nos cavalos vermelho e verde, a cavaleira então teve seu primeiro contato com aquele cavalo vermelho, mais porem o problema aflorava nele.

Pois ele não suportava subir ladeiras, e ele ficava desacordado a ponto de relaxar o corpo e então ele ia para trás.

Aconteceu isso quando a cavaleira andava no cavalo, ela subia a ultima ladeira para chegar na casa em que estava hospedada, e o cavalo ficou desacordado e assim começou a cair.

- Mas o que?!... Porra!!

A cavaleira rapidamente desmontava e então segurava o cavalo com suas mãos, porem o cavalo era mais pesado e maior que ela, e aos poucos os dois foram escorregando em direção a um penhasco... Lembre-se era uma montanha, então se caísse... Bom iria doer muito a ponto dela não acordar.

Ela conseguiu por fim segurar o cavalo, um passo em falso e os dois cairiam.

Olhou para trás apenas, para ver a cara da morte caso caísse, ela era verde e tinha cheiro de hortelã.

- Ai cara... que hora pra você morrer em cavalinho?

Com força e demorando muito, conseguiu levar o cavalo para o meio da trilha aonde ele não cairia e não a levaria junto.

Descansou um pouco os braços e assim que ele estava em si subiram novamente, e dessa vez ele estava acordado e eles conseguiram chegar.

- Arr...

Fora a “quase a morte”, as duas semanas correram bem e bem rápido, e assim o tempo e novas missões foram enchendo a cavaleira assim como novos problemas. Mais algo a cavaleira não ia esquecer que era aquela calmaria, serenidade, paz e liberdade.

Lá ela podia fazer o que quisesse, podia escolher aonde ia e porque ia. Sentiria falta disso, sem falar da paisagem...

Céus noturnos...

Amanhecer...
E o por do sol...

- Sentirei saudades.


# 10 I Need a Hero

Onde estão os homens bons me digam por favor
Onde estão os homens de coragem e valor?
Onde esta esse alguém que possa proteger?
Outro alguém, assim como eu, eu preciso conhecer.

O que eu quero, é um herói do meu lado quando a torre cair.
Com uma força de Deus, que batalhe por mim e me mostre o caminho a seguir.
O que eu quero...
É um herói que me leve aonde eu queira ir.
Que chegue assim, sorrindo pra mim e que venha pra me conduzir, me conduzir.
Um lugar existe aonde o sonho não tem fim?
Procuro um lugar assim, e alguém que viva só pra mim.
Mais veloz que um raio, mais forte que um trovão.
Somente um super homem pra roubar a luz da ação.
Vem como uma montanha que se eleva no céu, sei bem o quanto eu sofri, eu espero o herói que vai me redimir.

Esse alguém que se atreve a dizer “o quanto eu te procurei”
Esse alguém que fara o meu sangue ferver.
O meu sangue ferver, o meu sangue ferver, o meu sangue ferver, o meu sangue vai ferver.
O que eu quero, é um herói do meu lado quando o sol surgir
Que ele chegue assim sorrindo pra mim e que venha pra me conduzir
Um força de deus que batalha por mim e me mostra o caminho a seguir
O que eu quero...