quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Eu estou com vontade de gritar...

Eu não paro de ceder, mas apesar dele mesmo falar sobre ceder, eu só quero ve-lo sorrir e deixa-lo feliz, não importa o quanto custe, não importa o quanto eu tenha que sacrificar ou perder... eu só queria ver ele feliz...

Isso já seria uma imensa felicidade pra mim...

Eu vou comprar essas camisetas... sendo o ultimo presente ou não, eu devia isso para eles. Eu vou ser forte. Eu o amo e isso é algo que eu sei que é verdade.

Vou comprar o que ele quer, eu sim estava esperando algo em troca, ao menos o meu presente de aniversario... eu tenho medo do que vou receber quando chegar lá sabado, mas eu vou sorrir, sabado apesar de tudo sera o meu dia, e eu vou passa-lo como eu quiser.

Se é para as vezes eu parar de ceder e mandar, eu vou fazer isso, e não vou sentir mais remorso afinal de tudo eu tenho que ser feliz também segundo ele...

Se ele não me der nada, eu vou faze-lo comprar ou ficarei muito triste com ele. Porque apesar de tudo, em meu aniversario ele gastou tudo com ele, isso é triste...

Queria que ele voltasse a sacrificar quase tudo como ele fazia antes, ele disse que iria correr atras, mas ainda não vejo ele se levantar para isso....

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Nada...

Hoje esta chovendo, muita coisa aconteceu, ao mesmo tempo que quase nada se conservou.

Estou jogando aquele RPG com ele, eu queria muito jogar e agora consegui mas apesar disso quase não esta sendo como eu queria. Eu queria tentar protege-lo tanto fora quanto dentro do jogo, mas parece que esta difícil demais. Porem eu não vou desistir.

O ano esta acabando... e mais uma vez meu aniversario se aproxima. Uma tristeza estranha bate meu coração esses dias, com a perda do meu estagio eu me sinto mais inútil que nunca, parece que eu não sou capaz de segurar um "emprego"...

Não sei direito como lidar com isso, mas eu vou vivendo e tentando curtir ao máximo. O lugar aonde eu moro esta em uma situação perigosa, rez a lenda que estamos tendo toque de recolher, e agora com o horário de verão vai ser um pouco mais tarde, porem ao mesmo tempo mais cedo.

Tenho que chegar em casa antes de escurecer. Se não...

Eu tenho um casamento para ir, no dia no meu aniversario. Eu planejava outra coisa, mas conforme o dia se aproxima minhas ideias e meu animo se vão. Só espero não envergonhar ninguém, principalmente a mim mesma.

Tenho dois trabalhos para fazer, TCM e o trabalho da Silvia  vai ser um relapso meu pois semana que vem inteira eu vou ficar em casa por causa do feriado. Eu tenho que responder as questões logo... pretendia ir no banco hoje para cancelar minha conta do Bradesco.

Mas como esta chovendo meu animo de ir a pé foi embora... não sei ainda o que farei.

Tenho apenas 2,86 no meu cartão de estudante, não é o bastante para ida e volta. Meu pai depositou 60 reais na minha conta ontem, para a minha condução, porem eu queria tirar 50 reais para comprar um vestido lindo que eu vi, florido...

Queria aprender a ser mais feminina, andar mais de vestido e sapato, mas muita coisa me atrapalha, e eu mesmo me atrapalho nisso, pois não tenho muita paciência para esse feito.

Não posso mais fazer a surpresa de Natal para ele como eu queria... vou tentar guardar dinheiro desde já para pelo menos tentar dar isso como presente de um ano de namoro...

Um ano de namoro, nunca fiquei com alguem tanto tempo assim... eu não sabia bem no que estava me metendo, ele mesmo disse que era algo perigoso, e que ele ia acabar por tentar ver meu sorriso todo o dia...

Mas afinal talvez não fosse exatamente assim ou para mim que ele estivesse falando não é? Ele disse que aqueles tempos significam muito para ele... também significam para mim, mas sera que ele os considera tanto quanto eu considero??

Eu não sei... meu mundo, esta crescendo aos poucos, e se focando em coisas que eu não esperava de mim tão cedo, não sei exatamente como seguir tudo isso... não quero decepcionar ninguém, principalmente ele.



Decisão de hoje.

Não irei ao banco para vadiar um pouco e para poder responder as demais questões que tenho que fazer, quanto mais rápido eu acabar isso, sera melhor para mim.

Vou tentar ir a pé, caso de tempo eu passarei no banco, se não... terei que subir no carrefour e carregar pelo menos 5 reais para poder ir e vir tranquilamente.

Segunda tenho dentista, e eu irei a pé, e passarei no banco caso não consiga ir hoje. E de la irei para a faculdade.

Não sei se comprarei o vestido ou não... vou tentar pedir ao meu pai dinheiro para comprar o vestido... poderia muito bem comprar e dizer para ele me dar o dinheiro... vão sobrar 15 reais para o cartão, e ficarei 1 semana sem ir para facu.

Vou juntar dinheiro, vou dar duas camisetas para ele, aquelas camisetas e quem sabe um blusão. Disso eu tenho certeza, eu vou me esforçar para isso.

....

Tenho medo, eu sinto que se eu tentar conseguir um emprego eu vou falhar de novo... porem nunca deixe o medo de errar impedir que você jogue... mesmo assim... é assustador.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

24# Ele.










A Cavaleira conversava com alguém, já a algum tempo, ele era doce, meigo, danado inconveniente e um bobo.


Ela tentou não nutrir nada por ele. Mas foi quando eles se conheceram pessoalmente.


Ela estava normal, com as novas madeixas douradas e castanho claro e cabelos chocolate negro.


Ele tinha olhos verde mel. Eram lindos esses olhos. Ele não sorria.


Conversavam, a Cavaleira pensou se deveriam andar de mãos dadas. Mas fez pouco para isso, sempre que mandava ele se apressar, pegava em sua mão e o puxava, e demorava a soltar a mão dele.


Eles estavam em um evento de Doidos. Ou assim nomeados “Otakus”. Mas a comida dali não era boa, então foram para o lugar ao lado.


Lá, eles conversaram e jogaram um jogo de habilidades.


Ele dava um sorriso leve. E ele não comida nada.


Um impulso, não sabia de onde surgiu, mas o impulso veio.


Ela fechou os olhos, virou o rosto dele, e o beijou.


A senhorita dos chás estava presente, ela não pode comparecer a festa surpresa da Cavaleira pois a Senhorita dos chás estava doente. Compreensível pensou ela.


Mas ela estava ali, e ela ficou nervosa ao ver aquilo.


Ele corou, olhou para ela sem graça, e segurou sua mão enquanto terminavam o jogo.


A Cavaleira tinha que comprar almoço para a sua amiga. Foi para lá. E viu ele sorrir.


Voltou com o primeiro lanche.
Indo pegar o segundo, brincou falando que estava brava com ele.


Ele parou de sorrir, e sempre olhava em sua direção.


Ou falava com as pessoas ali presente.


Estavam a Senhorita dos Chás a qual a Cavaleira sempre tirava para conversar.


O Namorado da Senhorita dos Chás, O Demônio da Internet.


E tinha mais uma pessoa, a qual chamavam de Kuroi 2.


Ele conversava com eles, e olhava para a Cavaleira, ela sorria para ele por alguns segundos, depois ele se levantou e foi comprar um sorvete.


Comprando o segundo lanche e voltado, ele parecia triste.


A Cavaleira suspirou, pegou seu rosto, acariciou e olhou para aqueles olhos verde mel da qual começava a sentir inveja e lhe deu outro beijo.


Meio corada, pegou a Senhorita dos Chás e foram comprar o terceiro e ultimo almoço. O delas.


Conversaram, riram, concordaram, e sorriram.


Voltando, eles decidiram explorar aquele lugar.


A Cavaleira sempre andava de mãos dadas com ele.


Ele sempre beijava seu rosto ou seu pescoço.


A Cavaleira sempre acariciava seu cabelo e sorria para ele, e ele sempre retribuía o sorriso.


Ele sorria.


O Dia passou rápido, mas rápido do que a Cavaleira desejava.


Eles se despediram, sem um beijo, pois quem foi buscar foi a Mãe da Cavaleira, a Rainha.


E ela não podia se relacionar. Pois a Rainha teria ciúmes... Ciúmes da vida da Cavaleira. Jovem, Bonita, Corajosa, Valente, Inteligente e agora Sendo Amada.
A Rainha não suportaria.


Não poderiam se despedir em um beijo, mais passaram o resto das horas se beijando, pelo menos o restante do momento que teriam juntos, não seria mais de 2h


Mas mal sabia a Cavaleira que nada poderia ser feito por ela, assim que encontrou ele, e seguiu o impulso que a fez beija-lo, não teria um fim nada agradável, nem rápido.


A noite, quando estava em sua casa, conversando com ele, ela sentia a sensação do beijo novamente, aquela mesma sensação que lhe dava arrepios e fazia seu coração bater um pouco mais forte, ela estranhou e remoeu ainda mais o que estava sentindo... talvez isso já seja tarde.

23# Saudade do azul...




Ela havia decidido. 


Estava certa de mudar.


Todo o dia, quando olhava seus olhos e madeixas indefinidas, ela sentia saudades de casa. Ela já sabia como devia ser como uma normal.
Mas ela tinha olhos meio puxados, o que tornava seu olhar mais penetrante e predador.


Ela já havia notado, sempre que alguém falava com ela, ela costumava olhar nos olhos das pessoas, então as pessoas se demoravam em seus olhos, ou ate mesmo paravam de falar apenas para ficar olhando.


Isso quando seus olhos ainda eram castanhos escuros. Havia algo de errado ou de encantador em seus olhos, percebeu isso.


Mas era hora de abandonar de vez sua casa no Reino das Águas. Seu cabelo ficou escuro como a noite, mas ele tinha uma cor diferente, ele era castanho extremamente preto, na luz de um sol intenso podiam ver a verdadeira cor, mas nas demais horas, os fios da Cavaleira se confundiam com pretos.


Antes ela era uma princesa, ela ainda é. Mas largou a Vaidade.


Mas apesar de tudo, ela ainda era uma mulher. Deixou seus cabelos dessa cor, e fez luzes.


Em sua mente, queria deixar seu cabelo como o por do sol, meio avermelhado com toque da noite e o resquício da tarde.


Mas o resultado foi que seus cabelos ficaram como a luz da manha, um brilho dourado de nascer do sol e negro como se saísse da noite e começasse a manha.


Não reclamou no resultado, apesar de querer.


Sentiria saudade do Azul.


Mas assim que saiu, as tais palavras brotaram da boca de sua cabelereira.


- Assim vai ate conseguir um namorado!!


Suspirou, pagou a conta e foi embora. Com um cabelo novo, uma hidratação grátis, e o próximo retoque.


O total foi de 130.


Que ela tirou do próprio bolso.


Pensou em fazer alguém pagar pelo presente, mais ninguém quis, e sua mãe não gostou.


Ela mesma se achou estranha, mas ficou com o penteado dourado e castanho claro, pensando que na próxima, seria diferente.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

# 22 Parabéns pra você

O tão temido dia estava chegando, aquele dia mesmo.

Seu aniversario.

A Cavaleira faria daquele dia dezenove. Dezenove...

Por algum motivo, ela não gostava desse número...

Não, o número nada tinha haver com isso. Ela não gostava mesmo era de ficar mais velha. A cada ano que passava, ela ia perdendo o sentindo de comemorar seu aniversario.

Mas esse ano... Quando retornou para seu Reino das águas, ela decidiu deixar passar, já não se importava se comemorava ou deixava passar. Afinal era só uma data, a data em que ela havia nascido a dezenove anos atrás...

Estava em seus aposentos, cansada e exausta. Ate que uma chamado estranho veio.

- Ana?

Ela havia convidado a Cavaleira para sair e tomar um sorvete?

- Doida.

E assim ela se arrumou novamente para sair. Porque? Porque raramente A Amazona, queria sair de sua residência para fazer alguma coisa, qualquer coisa.

Então porque não aproveitar a raridade?

Assim que abriu a porta, A aprendiz das mascaras, estava atrás da porta quando a Cavaleira abriu.

“- Não tinha nada para fazer” Ela disse. “- Estou entediada e quero as coisas de Neko” Ela continuava dizendo.

Mas... isso era estranho. Algo dentro da Cavaleira suspeitava. Algo dentro dela se remexia.

Mas como era educada, convidou-a para tomar sorvete junto da Amazona.

Estranhamente a Amazona queria tomar sorvete em um dia chuvoso e muito frio, e fizeram a Cavaleira sair de sua casa quentinha para se expor a chuva, vento frio e a olhares duvidosos das duas.

Suspirava. Esse dia será longo.

Chegaram no local do sorvete, cada uma pediu, assim que todas estavam com o sorvete em mãos, a Amazonas deteve a Cavaleira de se mexer. Geralmente ela encararia a pessoa que pegasse seu braço daquela forma.

Mas como estava na presença das duas, e tinha consciência disso, não sacou sua espada e não decepou o braço da Amazona.

- Ahn...

Um clima estranho ficou no ar.

- Porque esta me segurando?

- Pra onde você vai?

- Descer...

- Vamos tomar sorvete aqui, vai que a gente quer repetir.

-...

Suspirou novamente, voltou os passos que fez, e começou a tomar seu sorvete. Logo percebeu que esse sorvete era ruim logo no começo. Tomou ele rapidamente para não ter que ficar mais lá.

Logo seu corpo começou a esfriar por causa do sorvete e o vento frio. A Amazonas e a Aprendiz das Máscaras também começavam a reclamar do frio. E concordaram de ir embora.

Começando a andar, a Amazonas chamou a Cavaleira, ela estava afastada das duas, isso porque ela iria descer, não subir.

- Pra onde você esta indo? É por aqui a minha casa.

“- Sua casa?... Desde quando decidiram isso?” Pensou a Cavaleira envolta em mais duvidas e desconfiança. Suspirou e subiu para a casa da Amazonas, elas enrolaram um pouco de tempo lá, jogaram algo que o nome era “Just Dance”. Copiar os movimentos de uma pessoas com perfeição.

Parecia que a Cavaleira era boa nisso.

Logo ligaram na casa da Amazonas, a Mãe da Cavaleira gritava falando que tinha que estar em casa logo, e que não era para demorar.

A Cavaleira já sabia do protocolo. Por isso não avisou nenhuma das duas e então voltaram a jogar.

A Cavaleira ganhou todas as partidas.

Depois a Amazonas perguntou se tudo bem ela ficar aqui ate tão tarde. Pensou que ela tinha razão. Então elas decidiram jogar mais umas partidas, e foi quando viram a Tia da Amazonas, a irmã dela, e a prima dela, se arrumarem todas e estavam de saída.

Elas falaram que iam ao cinema, mas deixaram uma lembrancinha para a Cavaleira.

Ela esperou elas saírem, mas agradeceu.

De repente ela se lembrou, seu aniversario havia passado, nenhum presente foi lhe entregue no dia certo. Ele havia ocorrido na Quarta. Meio de Semana. E hoje era Sábado.

Sorriu tristemente para si e para o presente, ele era pequeno do tamanho de uma caixinha, se perguntava o que havia lá dentro.

Abriu e viu que era um colar, os olhos dela brilharam por ver tamanha delicadeza.

Se sentiu ligada ao colar no mesmo instante que o viu, o colar tinha a corrente dourada, e o pingente era um brilho de prata e dourado em um floco de neve com flores.

“- É a única parte delicada de um pedaço de gelo como eu...” Riu para si mesma e pensou. Colocou no colar no mesmo instante.

A Amazonas e a Aprendiz das Máscaras sorriram e falaram que o colar era lindo, e logo deu a hora dela partir para casa, a Aprendiz das Máscaras morava no mesmo lugar, por isso foi junto, e a Amazonas foi acompanhar elas.

Chegada em casa, ela ouviu um uníssono de varias vozes.

- Parabéns!!

Seus rolaram pelo local com uma mistura de surpresa e pânico. Foi menos de um segundo. Mas para cada rosto que ela via, ela amaldiçoava e dizia seus nomes em sua mente. E eram mais de dez pessoas.

“- Ainda estou na porta!! Da pra correr.... Da tempo ainda!”

Não, pois a Aprendiz das Máscaras e a Amazonas a estava empurrando para dentro para poder ver as pessoas.

Então um surto de pensamentos ocorreu.

“- Elas sabiam...”

Rolou os olhos pela casa novamente, viu a filmagem de seu Nascimento e seus primeiros aniversários. Todos que conhecia estavam ali... Todos que moravam perto ou gostavam demais dela para sair de casa pelo menos...

Seu Pai não estava ali.

O Aprendiz de Bardo também não estava lá... Foi quando se lembrou novamente. Hoje era o aniversario dele, ela iria comemorar com ele, pois ele faria uma festa para poucos amigos em sua casa.

“- Sim... essa pode ser a desculpa.”

Errado. Não deu em nada. Ela continuou ali.
Forçou um sorriso e uma cara de surpresa, e soltou um.

- Nossa... vocês me pegaram...

Era uma festa surpresa, eles esqueceram do dia, confundiram, e comemoraram no errado.

- Mas que merda....

Resmungou baixinho. Suspirou fundo, e tentou entrar no ritmo e foi quando descobriu que tinha deixado alguém importante na espera, quando foi para seu quarto, via os pequenos mexendo...

Seu rosto ficou rubro de raiva, tirou deles antes que quebrassem, e conseguiram meio que isso, e voltou a falar com aquela pessoa. E com outras que estavam no vácuo.

Logo mais e mais pessoas chamavam a Cavaleira para conversar, e sua mãe a chamava para servir as pessoas.

A Noite foi longa, por diversas vezes ela aguentou pontadas e indiretas, suspirou escondido e se escondeu para falar com aquela pessoa. Por fim a noite em fim acabou, quase todos foram embora, e ela estava em paz finalmente.

Quem dera... ela foi encarregada de limpar a própria festa surpresa, foi encarregada de servir.

Não comeu... Mas bebeu, sempre conseguia roubava uma bebida alcoólica para conseguir aguentar.

Quando acabou, se demorou mais um pouco com aquela pessoa e por fim foi descansar... Para enfrentar mais amanha, pois ainda tinha uma missão para amanha.

- Deus...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

# 21 O Mar Branco.

O Tão Temido Mar Branco...

Um lugar aonde os poucos tinham a ousadia de viajar.

O que a Cavaleira fazia lá mesmo?

Aonde estava a cabeça da Cavaleira?

Porque ela estava lá?

Ela estava em um navio, ele estava turbulento, o mar branco estava difícil de enfrentar.

Ela não era a capita, navegadora, nem nada. Não era nem um marinheiro.

Mais turbulência...

- Porra... Acho que vamos cair...

A Cavaleira tinha medo de cair daquela altura.

Chegaria em duas horas ao local de sua próxima aventura.

O que ela poderia fazer agora era olhar a paisagem e admirar o mar branco.
O que ela iria fazer naquela aventura mesmo?

Havia esquecido...e provavelmente não se lembraria. A Lenda do Mar Branco era conhecida por causar amnesia em alguns marujos.

Devia ser seu cheiro. Lá em cima cheirava muito bem, e era lindo e muito claro.

Agora ela tinha sono, não poderia continuar consciente...estava calmo demais...

Bocejou, fechou os olhos e encostou no apoio de sua cama e acabou adormecendo ali mesmo...