sábado, 27 de agosto de 2011

# 04 Os bardos e a senhorita dos chás


A brava cavaleira caminhava, hoje trajava sua armadura, então não era uma pessoa comum. Mais ao contrario disso, ela andava hoje com pessoas comuns.

Havia um que queria ser bardo, um bardo que tocava mais não cantava, e outro que tentava tocar. Na verdade eram só protótipos de músicos na opinião da cavaleira, porque andava com esses bardos hoje?

Mais não era só com eles, havia a senhorita dos chás que estava junto.

Isso não daria uma combinação boa... Mais mesmo assim a cavaleira aceitou a missão do dia. E assim rumou para terras distantes com os três bardos e a senhorita dos chás.

Uma tempestade horrível fez com que todos se perdessem, como era uma cavaleira, seu preocupação fora primeira com a senhorita dos chás, então ficou próximo dela para que se algo acontecesse ela pudesse ajuda-la.

Acabou se perdendo dos três bardos, e pelo jeito eles se perderam também.

Incansáveis dias e procuras conseguiu achar os bardos, mais eles pareciam estranhos, eles cutucavam a cavaleira e tentavam lhe contar piadas estranhas e cantadas de bardos.

- Mas o quê?

Esses bardos eram estranhos, muito estranhos.

Os bardos se unirão e começaram a cantar algo desafiado. O que queria ser Bardo dava uma risada muito irritante que era de doer os ouvidos. O que tocava mais não cantava falava cantadas que ate pareciam ofensas em suas canções. E o outro que tentava tocar ria e apoiava os dois no que quer que falassem.

Que Irritante!!

A senhorita dos chás também pareceu ficar irritada com tudo aquilo, compreendendo a raiva da cavaleira ela começou a conversar para relaxarem. Os bardos meio ofendidos tentavam chamar nossa atenção me irritando ainda mais.

Trilha vermelha de sangue... Aquele rastro que a cavaleira deixava por todo o lugar que passa, o famoso rastro vermelho.

A senhorita dos chás tentava acalmar a cavaleira, fazendo o que que fizesse, nada parecia acalma-la.

Na hora da fome, veia a necessidade de comprar comida, quando comprou, comprou tão despercebida que em sua comida veio algo que a cavaleira detestada comer. Não gostava de coisas apimentadas, e assim isso estava em sua comida.

Maldição!!

Os bardos riram ainda mais da cara que a cavaleira fizeram na primeira mordida, e na segunda.

Mais insultos em forma de canção saiu dos lábios dos bardos, farta e fervendo mais que sua língua queimada pela pimenta. A cavaleira se pôs de pé e conduziu a senhorita dos chás em uma conversa em que as duas riram, os três bardos começaram indo atrás espalhando sua canção insultante pelo resto da missão.

Finalmente chegados ao destino, os bardos foram ignorados o resto da viagem toda. A cavaleira estranhamente se conteve o caminho todo, e não matou nem um deles.

Assim que chegaram, os três bardos serviriam de sacrifício para uma fera estranha, eles tinha que ser escoltados para que não fugissem. A cavaleira apenas sorriu, se curvou, pegou seu pagamento e acompanhou a senhorita dos chás, mais sabia que eles não morreriam...

Sua lamina também gritava de ódio, e precisava sacia-la com o sangue de cada um que fez sua lamina gritar.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

# 03 La Gardenia x Shufflin

A bela voz de um homem só, e uma magnifica orquestra.

                       Contra....

Contra duas vozes, e um ritmo mais psicodélico e ritmado que chega a ser irritante.

Dois estilo, duas combinações duelando pelo seu posto de favorito nas rádios de todas as tavernas e rales do tipo.

Mais por mais que toquem em tavernas, a única pessoa que poderia eleger o vencedor não se encontra disponível. Ela viaja para encontrar outro estilo de música para que poça lutar contra La Gardenia, a campeã atual, e Shufflin que foi encontrada recentemente para lutar.

Uma luta na gaiola, três estilos, apenas um sairá vencedor. O organizador dessa disputa era insano? Mais insanamente criativo, pois essas lutas, sempre lhe rendera muito lucro.

# 02 O Anjo e o Demônio

Se ele é as trevas, eu gostaria de ser a luz.

Se ele é o salgado, eu gostaria de ser o doce.

Se ele é o "não", eu gostaria de ser o "sim".

Se ele é um cachorro, eu gostaria de ser um gato.

Se ele é o ondulado, eu gostaria de ser o liso.

Se ele é um Demônio, eu gostaria de ser um Anjo...


Esse anjo, muito tolo idiota e imbecil, amou um demônio.

MAS QUE ANJO ESTUPIDO, ir contra todas as leis naturais para amar seu verdadeiro inimigo!! Isso mais parece coisa de Crepúsculo. Vampirinho que brilha se apaixona pela humana.

Mais o amor é imprevisível, não pode ser contido, o que se poder fazer se não zombar? Você assim como ela que teve um amor idiota e impossível, já deve ter lido Crepúsculo. 

Sim eu disse ELA.

Nunca ame, não sinta, não se engane. Isso ela já aprendeu, malditos sejam esses sentimentos. Nesse momento gostaria de ser uma cavaleira.

Esse belo e doce Anjo, no inicio admirou a atitude de um Demônio, antes ela o odiava não sabia o que pensar dele a não ser pena. Mais quando ela pensava assim ela ainda estava presa nas correntes que o Criador havia colocado nela.

Não veja o "mal" sendo outra coisa a não ser o "mal".

Mais conforme o banho de pureza que ela sempre tomava, as correntes do Criador foram se enferrujando ate ficarem frágeis. E ai ela pensou, como se ela tivesse nascido novamente.

- O "Mal"... Porque ele é "Mal"?  Ele não tem nenhum motivo para isso? Ninguém fez nada de ruim para ele ser "Mal"? 

A resposta que ecoava em sua cabeça era sim, pois ninguém seria "mal", apenas para ser "mal".

O Anjo sorriu, e foi conhecer o "Mal", foi falar com ele, aquele Demônio que ela de inicio odiava, porque a induziram a odiá-lo. Mais ela agora sem aquelas correntes, sem ser uma marionete nas mãos do Criador, não tinha motivos para isso.

- Se for pra te odiar, quero ter motivos para isso.

Ela conversou com o Demônio, ele apenas riu e falava coisas engraçadas.

Porque eu te odiava mesmo? Afinal de contas você é engraçado, não é mal. Pensou o Anjo, e convivendo mais com o Demônio ela percebeu, que o Demônio tinha amigos, mais poucos amigos. E que aquele Demônio talvez não quisesse ser seu amigo, apesar do Anjo já considera-la um.

Ele tinha um amigo Elfo, um Gentil, um Transformista, e um Alegre.

Essa foi a primeira impressão que teve deles, mais mal sabia o Anjo que o Elfo não era como pensava, o Gentil na verdade não tinha tristeza em seu sorriso na maioria das vezes, o Transformista adorava ser uma só pessoa, mas ela não sabia disso. O Alegre não era tão Alegre assim.

O Anjo olhou o Demônio matar pessoas e as isolar, isso era crueldade? Não... na verdade ele apenas estava se isolando mais.

Como era um Anjo, seu instinto principal era proteger e zelar. Então tentaria proteger e zelar por ele, ninguém merecia ficar sozinho, nem mesmo aquele Demônio.

Admiração... nasceu naquele dia.

Pois ele matava os falsos, e isolava alguns para aprenderem.

Ou talvez só esteja fazendo um joguinho?

O Anjo não sabia. Mais ela o amava, mais um amor diferente, algo mais fraternal ou maternal. O Demônio era engraçado, divertido e ela o admirava muito. Mais ele era muito sozinho e fazia coisas que fazia ele próprio sofrer.

- Podre Demônio...

O amor é ridículo. Chegou em sua própria dedução quando descobriu que os amigos do Demônio, o Transformista, o Gentil e o Alegre achavam que ela o amava a ponto de toma-lo só para si.

Isso é ridículo. Eu não o amo dessa forma. Nunca amei ninguém dessa forma.

Mais ninguém acreditava, o Anjo infeliz agora não sabia o que fazer. Odiava mal entendidos.

- O quê? Indiretas? Ok.

...

Agora ate o Demônio achava que o Anjo amava ele.

- Não é indireta!! Eu não gosto de você dessa forma!!

Sua amiga pirata lhe disse, que se ele não sentir o mesmo que ela, ele a tratara mal, e vai se afastar...

- Eu não quero isso...

Então pare de tentar protege-lo e apenas seja uma amiga normal.

- Também não quero isso, ele não merece ficar sozinho e carregar toda essa dor em suas asas, pois se carregar... ele nunca mais poderá voar.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

# 01 A cavaleira e a princesa

Uma cavaleira, corajosa e valente, não temendo nada pois tinha sua armadura para lhe defender das flechas, e sua espada para cortar cabeças.


A cavaleira lutava pela paz e pela justiça, mais a cavaleira tinha uma personalidade meio instável, pois ela se estressa com facilidade.


A cavaleira foi criada de inicio como uma princesa, ela era bela e delicada, fazia todos rirem e era bem amada, ela tinha vários amigos príncipes e amigas princesas quando pequena, ate que seus pais a colocaram em outra academia que deduziram ser mais competente.


Assim que pisou lá a pequena cavaleira foi humilhada e tratada mal, ela não entendia bem o que fazer, pois sempre que algo ruim acontecesse os príncipes ajudavam as princesas. Mais daquele lugar não era um conto de fadas aonde estava. 


Ate mesmo os príncipes riram dela e a ridicularizavam, falavam de seus vestidos, seu cabelo, a cor de seus olhos e da cor de sua pele.


A pequena cavaleira viveu na tortura durando dois anos enquanto ela esperava seu príncipe, dia apos dias ouvindo deboches, insultos e vendo suas coisas serem destruídas.


Mais em um dia de chuva e tempestade, as outras princesas estavam indo fazer o de sempre, a insultarem pegarem seus vestidos, rasga-los na sua frente e os jogar no lixo.


Um trovão iluminou os céus, e esse foi o primeiro momento em que o coração da cavaleira bateu e ela deixou de ser uma princesa.


O trovão novamente fez o céu brilhar, e agora a cavaleira já não estava mais com seu rosto infeliz e choroso de sempre.


Seu rosto tinha um suave sorriso com lagrimas secas em sua bochecha, ela se aproximava da princesa do extremo norte, ela tinha um cabelo ruim por lá fazer muito frio, sua pele era branca porem tinha manchas vermelhas do começo da puberdade.


Desferiu palavras baixas que mais pareciam maldições, elas não ouviram então a mandaram repetir, quando repetiu pegou a cabelo da princesa do extremo norte e o puxou.


- Eu disse para tirar as mãos imundas de meus vestidos, sua lontra da neve.


Puxou o cabelo dela e afundou o rosto dela na cadeira daquela pequena sala. As outras princesas ficaram chocadas e logo foram socorrer a sua colega, assim que chegaram a cavaleira chutou cada uma delas.


- Não pense que me esqueci de vocês...


O ódio dominou o coração da cavaleira, e assim ela se transformou em seu próprio príncipe. Pegou o rosto de cada princesa, esfregou no chão e na lama, pegou seus vestido e jogou para os raios baterem fogo e os ventos secarem de forma legal.


A cavaleira então largou o vestido e começou a usar uma armadura e pegou uma espada, infelizmente a raiva acumulada entre dois anos não sumiu, um sorriso malvado estava no delicado rosto da cavaleira, e com sua espada foi cortando tudo que estava em seu caminho.


Mais ao fazer isso deixou um rastro vermelho por onde passava.


E assim ela começou a sua aventura, como cavaleira errante ao invez de uma simples princesa que passa suas tardes tomando chá.


A mancha da trilha vermelha que fez nunca abandonou a cavaleira, mais ela nunca se arrependeu de te-la feito. Quando voltou a academia que frequentava antes, voltou uma cavaleira apesar de seu sangue ser real.


Todas as suas amigas cresceram e mudaram, mais ela foi quem mudou mais. Elas tiveram medo pois a cavaleira não as tratava mais do mesmo jeito, e ela não parecia se importar.


- Apenas eu e você solidão.


E assim a cavaleira seguiu sua carreira solo por um tempo, quando não vestia a armadura ela era uma pessoa normal, afinal não poderia ficar de armadura o tempo todo, mais sempre tinha sua espada perto.


Quando era normal ela era uma pessoa doce amigável, sempre fazia amizades, mais ela nunca revelava que era uma cavaleira pois apesar de ter varias amigos, não confiava neles e mesmo rodeava de muitas pessoas ela ainda se sentia só.


- Deuses... perdoe o mal que habita em mim.


Vagando em busca de aventura a cavaleira procura uma verdadeira companhia, uma companhia em que não faça parte da trilha de sangue

terça-feira, 23 de agosto de 2011

# 00 O Destino e a Fada

A Fada, bela e inocente. Que voa pelo bosque encantado vivendo seu feliz pra sempre...


Ela não tinha um par, mais isso não interessava agora interessava? Claro que não. Ela podia voar, tinha um família boa, era bonita e tinha amigos bons, nada de ruim poderia acontecer com ela, ela era amada e amava a todos...


Mais o que aconteceria se o Destino brincasse com quem esta quieto?


O Destino, mal e impiedoso, que cutuca a felicidade alheia apenas para matar o tédio. Cutucou a vida de nossa pequena e feliz Fada.


Um dia nossa fada voava para sua casa, assim que pisou no lugar aonde chamava de lar foi atingida por algo que nunca recebeu na vida.


Rejeição.


Ninguém de sua família se importou dela ter chegado em casa. No começo ela não se importou achou que eles estavam em um dia ruim, abraçou a todos e tentou contagia-los com sua alegria.


Tudo o que recebeu foi olhares estranhos e sussurros quando se afastava. Ela achou que isso passaria com o tempo, que eles apenas estavam em uma semana ruim... Uma semana ruim apos a outra. A pobre fada não sabia o que fazer com sua família.


Seu lar se tornou um lugar hostil aonde ela não ansiava mais por voltar. Todo o dia ela brigava com alguém de sua família por algo menos do que nada. Sua felicidade foi se esvaindo a cada segundo... Mal sabia ela que era tudo culpa do malvado e cruel Destino.


Sua mãe, que era carinhosa e atenciosa com ela desde pequena, não a olhava mais, nunca mais a abraçou com verdadeiro carinho, nunca mais a beijou na testa e lhe desejou bom dia, e nunca mais preparou seu lugar a mesa para jantar.


Seu irmão mais velho que sempre lhe apontava como culpada, agora a acusava seriamente por apenas ter nascido, antes ele a acusava por ter quebrado um copo, por ter acabado com o papel higiênico, agora acusava ela por ter nascido nessa família e fala que ela poderia muito bem nunca ter nascido.


Seu pai, sempre se importando com a família, agora era um homem fraco e sem muito sucesso. Não se importava mais com eles, nem ao menos voltava para casa por não aguentar a hostilidade e as brigas com sua mulher, ele se mudou, e não os visitava.


O que a pobre fada faria? Seu lar, seu doce lar estava insuportável. Apesar de ter asas se sentia presa e quase sem liberdade.


Sem asas...


O Destino se interessou pela agonia da pequena fada e resolveu mexer mais em sua vida, e a cutucou novamente.


Um dia quando chegou em casa novamente desejando nunca ter chego, sua mãe estava na cozinha descascando batatas.


A fada adorava batatas... Mais resolveu não falar nada e rumou para seu quarto que dividia com seu irmão, assim que entrou viu que seu quarto estava todo desarrumado, suas roupas estavam jogadas para fora junto com as roupas de seu irmão.


O que? Quem fez isso? Pensou a fada, sua mãe a empurrou para dentro do quarto e mandou que arrumasse, disse que seu irmão fez isso pois procurava algo e pensou que ela havia pego.


A fada ficou indignada, ela teria pego algo de seu irmão? O que teria sido? Não poderia ter sido roupas, ele era grande demais. A fada já sem feições amigáveis gritava com sua mãe que lhe apontava uma faca e mandava que arrumasse tudo.


O coração da pobre fada se partia, pois atras da imagem de sua mãe lhe apontando uma faca, a fada via sua mãe que ela amava lhe abraçando com carinho. A cada briga que tinha com sua mãe a fada chorava em silencio, pois ela amava sua mãe e brigar com ela a machucava muito.


Mais sua mãe não parecia ligar para as lágrimas que escorriam do rosto da fada e a trancou no quarto.


 Caindo de joelhos no chão a fada chorava em silencio como sempre, sabia que se chorasse alto não adiantaria só aborreceria sua mãe e abriria o tópico para mais uma briga, mais ela também sabia que chorando em silencio ela engolia parte daquela tristeza para digerir mais tarde, pois não aguentaria tudo agora.


Silenciosamente a fada chorava em meio ao quarto desarrumado, derramando Doces Lágrimas que nunca pensou que derramaria.

O Derramar de Doces Lágrimas Irreversíveis

O sentimento de perda...

Um sonho estranho...

Lágrimas ao ver a realidade...

E uma música cantada por vozes de anjos...

Assim começa o desabafar de uma fada sem asas, um anjo sem aurela, uma cavaleira sem armadura e uma humana sem coração.