quinta-feira, 31 de maio de 2012

24# Ele.










A Cavaleira conversava com alguém, já a algum tempo, ele era doce, meigo, danado inconveniente e um bobo.


Ela tentou não nutrir nada por ele. Mas foi quando eles se conheceram pessoalmente.


Ela estava normal, com as novas madeixas douradas e castanho claro e cabelos chocolate negro.


Ele tinha olhos verde mel. Eram lindos esses olhos. Ele não sorria.


Conversavam, a Cavaleira pensou se deveriam andar de mãos dadas. Mas fez pouco para isso, sempre que mandava ele se apressar, pegava em sua mão e o puxava, e demorava a soltar a mão dele.


Eles estavam em um evento de Doidos. Ou assim nomeados “Otakus”. Mas a comida dali não era boa, então foram para o lugar ao lado.


Lá, eles conversaram e jogaram um jogo de habilidades.


Ele dava um sorriso leve. E ele não comida nada.


Um impulso, não sabia de onde surgiu, mas o impulso veio.


Ela fechou os olhos, virou o rosto dele, e o beijou.


A senhorita dos chás estava presente, ela não pode comparecer a festa surpresa da Cavaleira pois a Senhorita dos chás estava doente. Compreensível pensou ela.


Mas ela estava ali, e ela ficou nervosa ao ver aquilo.


Ele corou, olhou para ela sem graça, e segurou sua mão enquanto terminavam o jogo.


A Cavaleira tinha que comprar almoço para a sua amiga. Foi para lá. E viu ele sorrir.


Voltou com o primeiro lanche.
Indo pegar o segundo, brincou falando que estava brava com ele.


Ele parou de sorrir, e sempre olhava em sua direção.


Ou falava com as pessoas ali presente.


Estavam a Senhorita dos Chás a qual a Cavaleira sempre tirava para conversar.


O Namorado da Senhorita dos Chás, O Demônio da Internet.


E tinha mais uma pessoa, a qual chamavam de Kuroi 2.


Ele conversava com eles, e olhava para a Cavaleira, ela sorria para ele por alguns segundos, depois ele se levantou e foi comprar um sorvete.


Comprando o segundo lanche e voltado, ele parecia triste.


A Cavaleira suspirou, pegou seu rosto, acariciou e olhou para aqueles olhos verde mel da qual começava a sentir inveja e lhe deu outro beijo.


Meio corada, pegou a Senhorita dos Chás e foram comprar o terceiro e ultimo almoço. O delas.


Conversaram, riram, concordaram, e sorriram.


Voltando, eles decidiram explorar aquele lugar.


A Cavaleira sempre andava de mãos dadas com ele.


Ele sempre beijava seu rosto ou seu pescoço.


A Cavaleira sempre acariciava seu cabelo e sorria para ele, e ele sempre retribuía o sorriso.


Ele sorria.


O Dia passou rápido, mas rápido do que a Cavaleira desejava.


Eles se despediram, sem um beijo, pois quem foi buscar foi a Mãe da Cavaleira, a Rainha.


E ela não podia se relacionar. Pois a Rainha teria ciúmes... Ciúmes da vida da Cavaleira. Jovem, Bonita, Corajosa, Valente, Inteligente e agora Sendo Amada.
A Rainha não suportaria.


Não poderiam se despedir em um beijo, mais passaram o resto das horas se beijando, pelo menos o restante do momento que teriam juntos, não seria mais de 2h


Mas mal sabia a Cavaleira que nada poderia ser feito por ela, assim que encontrou ele, e seguiu o impulso que a fez beija-lo, não teria um fim nada agradável, nem rápido.


A noite, quando estava em sua casa, conversando com ele, ela sentia a sensação do beijo novamente, aquela mesma sensação que lhe dava arrepios e fazia seu coração bater um pouco mais forte, ela estranhou e remoeu ainda mais o que estava sentindo... talvez isso já seja tarde.

23# Saudade do azul...




Ela havia decidido. 


Estava certa de mudar.


Todo o dia, quando olhava seus olhos e madeixas indefinidas, ela sentia saudades de casa. Ela já sabia como devia ser como uma normal.
Mas ela tinha olhos meio puxados, o que tornava seu olhar mais penetrante e predador.


Ela já havia notado, sempre que alguém falava com ela, ela costumava olhar nos olhos das pessoas, então as pessoas se demoravam em seus olhos, ou ate mesmo paravam de falar apenas para ficar olhando.


Isso quando seus olhos ainda eram castanhos escuros. Havia algo de errado ou de encantador em seus olhos, percebeu isso.


Mas era hora de abandonar de vez sua casa no Reino das Águas. Seu cabelo ficou escuro como a noite, mas ele tinha uma cor diferente, ele era castanho extremamente preto, na luz de um sol intenso podiam ver a verdadeira cor, mas nas demais horas, os fios da Cavaleira se confundiam com pretos.


Antes ela era uma princesa, ela ainda é. Mas largou a Vaidade.


Mas apesar de tudo, ela ainda era uma mulher. Deixou seus cabelos dessa cor, e fez luzes.


Em sua mente, queria deixar seu cabelo como o por do sol, meio avermelhado com toque da noite e o resquício da tarde.


Mas o resultado foi que seus cabelos ficaram como a luz da manha, um brilho dourado de nascer do sol e negro como se saísse da noite e começasse a manha.


Não reclamou no resultado, apesar de querer.


Sentiria saudade do Azul.


Mas assim que saiu, as tais palavras brotaram da boca de sua cabelereira.


- Assim vai ate conseguir um namorado!!


Suspirou, pagou a conta e foi embora. Com um cabelo novo, uma hidratação grátis, e o próximo retoque.


O total foi de 130.


Que ela tirou do próprio bolso.


Pensou em fazer alguém pagar pelo presente, mais ninguém quis, e sua mãe não gostou.


Ela mesma se achou estranha, mas ficou com o penteado dourado e castanho claro, pensando que na próxima, seria diferente.